Livreto | 3º Domingo do Advento (ALEGRIA)

SEMANÁRIO LITÚRGICO
III DOMINGO DO ADVENTO
14/12/2024

ANO C
Cor Litúrgica: Róseo ou Roxo

RITOS INICIAIS

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Antífona da entrada
cf. Fl 4, 4-5
Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos! O Senhor está próximo.

CANTO

ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ BEM PERTO,
SIM, ALEGRAI-VOS MAIS NO SENHOR.

FOSTE AMIGO, SENHOR, DA TUA TERRA,
LIBERTASTE OS CATIVOS DE JACÓ.
PERDOASTE O PECADO DE TEU POVO,
ENCOBRISTE TODA A TUA FALTA,
NÃO GUARDASTE RANCOR CONTRA,
ACALMASTE O FUROR DA TUA IRA.

RESTAURA-NOS, Ó DEUS E SALVADOR,
ESQUECE A TUA MÁGOA CONTRA NÓS;
FICARÁS IRRITADO PARA SEMPRE?
GUARDARÁS TUA CÓLERA SEM FIM?

2. Chegado ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o com a seguinte fórmula:
Pres.: A vós irmãos, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ACENDIMENTO DA COROA DO ADVENTO

Aquele que preside, põe-se diante da Coroa do Advento.

O leitor introduz, brevemente, o acendimento da terceira vela dizendo:
Leitor: A terceira vela acesa nos convida à alegria e ao júbilo pela aproximação da chegada de Jesus.  A cor litúrgica de hoje, o rosa,  indica justamente o Domingo da Alegria, ou o Domingo Gaudete, onde transborda nosso coração de alegria pela proximidade da chegada do Senhor. Esta vela lembra ainda a alegria celebrada pelo rei Davi e sua promessa que, agora, está se cumprindo em Maria.

O sacerdote reza: 
Pres.: Deus do amor e da vida, da liberdade e da festa: Fortalece as mãos cansadas e os nossos passos vacilantes, encoraja todos os corações que estão perturbados e cessem a dor e os gemidos. Vem salvar-nos, Senhor!  Derrama sobre nós o teu Espírito para anunciarmos a boa nova aos pobres e prepararmos a tua vinda abrindo caminhos novos de paz e de alegria nos desertos do mundo. Vem salvar-nos, Senhor!

Enquanto se acende a terceira vela da Coroa do Advento, canta-se um canto apropriado.

CANTO

A TERCEIRA VELA HOJE ACENDEMOS 
E CANTEMOS: “ALEGRAI-VOS NO SENHOR!” 
NO DESERTO, UMA VOZ ESCUTEMOS: 
“PRATICAI A JUSTIÇA E O AMOR!” 

MEUS IRMÃOS, PENITÊNCIA E ORAÇÃO!
ARRUMEMOS NOSSA CASA COM ALEGRIA!
LOGO A ELA, O SENHOR VAI CHEGAR,
PELO VENTRE IMACULADO DE MARIA!

ATO PENITENCIAL

Segue-se o ato penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência:
Pres.: Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de aproximar-nos da mesa do Senhor.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
Pres.: Senhor, que viestes ao mundo para nos salvar, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, que continuamente nos visitais com a graça do vosso Espírito, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, que vireis um dia para julgar as nossas obras, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.

Ou, faça-se cantado:

CANTO

SENHOR, QUE VIESTES AO MUNDO PARA NOS SALVAR, 
TENDE PIEDADE DE NÓS.
SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CRISTO, QUE CONTINUAMENTE 
NOS VISITAIS COM A GRAÇA DO VOSSO ESPÍRITO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS.

SENHOR, QUE VIREIS UM DIA PARA JULGAR
AS NOSSAS OBRAS, 
TENDE PIEDADE DE NÓS.
SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.

ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote, abrindo os braços, reza a oração.
Ó Deus que vedes o vosso povo esperando fervoroso o Natal do Senhor, concedei-nos chegar às alegrias da salvação e celebrá-las sempre com intenso júbilo na solene liturgia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Sf 3, 14-18a)

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Alegra-te e exulta de todo o coração.

Leitura da Profecia de Sofonias

Canta de alegria, cidade de Sião; rejubila, povo de Israel! Alegra-te e exulta de todo o coração, cidade de Jerusalém! O Senhor revogou a sentença contra ti, afastou teus inimigos; o rei de Israel é o Senhor, ele está no meio de ti, nunca mais temerás o mal. Naquele dia, se dirá a Jerusalém: “Não temas, Sião, não te deixes levar pelo desânimo! O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, o valente guerreiro que te salva; ele exultará de alegria por ti, movido por amor; exultará por ti, entre louvores, 18acomo nos dias de festa”.
– Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

8. O salmista ou cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

– Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!
Ass.: Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!

– Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis no manancial da salvação, e direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor.
Ass.: Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!

– Invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.
Ass.: Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!

– Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”
Ass.: Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!

SEGUNDA LEITURA
(Fl 4, 4-7)

9. Se houver segunda leitura, o leitor fará no ambão, como acima.

Alegrai-vos sempre no Senhor.

– Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses

Irmãos: Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos.Que a vossa bondade seja conhecida de todos os homens! O Senhor está próximo! Não vos inquieteis com coisa alguma, mas apresentai as vossas necessidades a Deus, em orações e súplicas, acompanhadas de ação de graças. E a paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento, guardará os vossos corações e pensamento em Cristo Jesus.

– Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

CANTO

ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA!
O ESPÍRITO CONSAGROU-ME!
O ESPÍRITO CONSAGROU-ME!
E MANDOU-ME ANUNCIAR!
E MANDOU-ME ANUNCIAR!
BOA-NOVA PARA OS POBRES!
BOA-NOVA PARA OS POBRES!
ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
Pres.: Ó Deus todo-poderoso purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Lc 3, 10-18)

‘Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; 
ele vai preparar o teu caminho diante de ti’

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác. ou Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác. ou Pres.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác. ou Pres.: Naquele tempo, as multidões perguntavam a João: “Que devemos fazer?” João respondia: “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo!” Foram também para o batismo cobradores de impostos, e perguntaram a João: “Mestre, que devemos fazer?” João respondeu: “Não cobreis mais do que foi estabelecido”. Havia também soldados que perguntavam: “E nós, que devemos fazer?” João respondia: “Não tomeis à força dinheiro de ninguém, nem façais falsas acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário!” O povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. Ele virá com a pá na mão: vai limpar sua eira e recolher o trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga”. E ainda de muitos outros modos, João anunciava ao povo a Boa-Nova.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Pres.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote ou o diácono beija o livro, rezando em silêncio:
Diác. ou Pres.: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ

15. Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, a profissão de fé:
Ass.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

16. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.

Pres.: Irmãos e irmãs, elevemos alegremente nossas preces Àquele que, por meio de Jesus, tirou-nos do abismo da morte e introduziu-nos no Reino da luz e da paz, dizendo juntos:
Ass.: Senhor, dai-nos a alegria que vem de vós!

1. Pelo Santo Padre, o Papa, para que, sustentado pela força do Espírito Santo, possa guiar a Igreja nos caminhos da paz, da misericórdia e da alegria, rezemos ao Senhor.
Ass.: Senhor, dai-nos a alegria que vem de vós!

2. Pela paz em todo o mundo, para que, pela força da oração de todos os fiéis, a fome, as calamidades e as guerras se afastem de todos os povos, rezemos ao Senhor.
Ass.: Senhor, dai-nos a alegria que vem de vós!

3. Pela nossa comunidade, para que saiba se preparar para o Natal com gestos de partilha, de doação e despojamento, rezemos ao Senhor.
Ass.: Senhor, dai-nos a alegria que vem de vós!

4. Por todos nós aqui reunidos, para que saibamos testemunhar a presença de Cristo em nosso meio pela solidariedade autêntica em favor dos mais necessitados, rezemos ao Senhor.
Ass.: Senhor, dai-nos a alegria que vem de vós!

5. Para que todos nós aqui presentes, batizados no Espírito Santo e no fogo, sejamos trigo que Deus recolhe no seu celeiro, oremos. 
Ass.: Senhor, dai-nos a alegria que vem de vós!
(Outras intenções).

Pres.: Deus Pai, convertei a Vós nossos corações, para que, com espírito novo, saibamos testemunhar a Vossa presença viva no mundo e tornar dignas de fé nossa alegria e nossa esperança. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO

OH! VINDE, ENFIM, ETERNO DEUS;
DESCEI, DESCEI DOS ALTOS CÉUS.
DEIXAI A VOSSA HABITAÇÃO,
QUE A TERRA ESPERA A SALVAÇÃO.

QUE O CÉU ROREJE O REDENTOR;
BAIXAI DAS NUVENS, Ó SENHOR!
GERMINE A TERRA O NOSSO DEUS,
PRA QUE NOS ABRA OS ALTOS CÉUS.

POR QUE TARDAIS, Ó BOM JESUS,
EM REBRILHAR NA VOSSA LUZ?
EM TREVA DENSA O MUNDO JAZ;
TRAZEI A LUZ, O AMOR, A PAZ!

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena como pão sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass.: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
Pres.: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Pres.: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

CONVITE À ORAÇÃO

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.
Pres.: Possamos, Senhor, oferecer-vos sem cessar este nosso sacrifício, para que, ao celebrarmos o sacramento que nos destes, realizem-se em nós as maravilhas da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
(Prefácio do Advento I: As duas vindas de Cristo)

27. Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
Ass.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Revestido da nossa fragilidade, ele veio a primeira vez para realizar seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação. Revestido de sua glória, ele virá uma segunda vez para conceder-nos em plenitude os bens prometidos que hoje, vigilantes, esperamos. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

Ou, faça-se cantado:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA NAS ALTURAS!

BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR.
HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA NAS ALTURAS!

28. Em todas as missas, o sacerdote deverá proferir com voz inteligível a Oração eucarística; poderão ser cantadas aquelas partes que, segundo o rito da concelebração, forem apropriadas ao canto.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA V

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Ó Pai, vóso que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele,
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
mandai o vosso Espírito Santo,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo e ✠ no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Mandai vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus Apóstolos,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão em suas mãos,
eleva os olhos
olhou para o céu e vos deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
tomou o cálice em suas mãos, deu-vos graças novamente e o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Tudo isto é mistério da fé!
A assembleia aclama: 
Toda vez que comemos deste Pão, toda vez que bebemos deste Vinho, recordamos a paixão de Jesus Cristo e ficamos esperando sua vinda.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Recordando, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, da ressurreição e ascensão, nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.
A assembleia aclama: 
Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

E quando recebermos Pão e Vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos una num só corpo, para sermos um só povo em seu amor.
A assembleia aclama: 
O Espírito nos una num só corpo!

Protegei a vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.
A assembleia aclama: 
Caminhamos na estrada de Jesus!

Dai ao vosso servo, o Papa N., ser bem firme na fé, na caridade, e a N., que é Bispo desta Igreja, muita luz para guiar o vosso Povo.
A assembleia aclama: 
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

Esperamos entrar na vida eterna com Maria, Mãe de Deus e da Igreja, os Apóstolos, e todos os que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.
A assembleia aclama: 
Esperamos entrar na vida eterna!

Abri as portas da misericórdia aos que chamastes para outra vida; acolhei-os junto a vós, bem felizes, no reino que para todos preparastes.
A assembleia aclama: 
A todos dai a luz que não se apaga!

O sacerdote, de braços abertos, continua:
E a todos nós, aqui reunidos, que somos povo santo e pecador, dai-nos a graça de participar do vosso reino que também é nosso.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama: 
Ass.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobe o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
    O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja, dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
    O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass.: Amém.

128.  O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác. ou Pres.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
    E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Ou, faça-se cantado:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes,  se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
    Ou:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento  e remédio para minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a sobre a patena, diz em vos alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
    E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Antífona da comunhão
Cf. Is 35, 4
Dizei aos desanimados: coragem, não temais; eis que chega o nosso Deus, ele mesmo nos salvará.

COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Pres.: Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
    Comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Pres.: Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
    Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar, diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
    O que vai comungar responde:
Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO

VIRÁ ALGUÉM DEPOIS DE MIM
QUE É MAIS FORTE QUE EU;
NÃO SOU DIGNO DE SERVI-LO
E DESATAR SUAS SANDÁLIAS!
NÃO SOU DIGNO DE SERVI-LOS
E DESATAR SUAS SANDÁLIAS!

ESTE REI DEFENDERÁ OS QUE SÃO POBRES,
E OS FILHOS DOS HUMILDES SALVARÁ.
COM JUSTIÇA ELE GOVERNE O VOSSO POVO,
COM EQUIDADE ELE JULGUE OS VOSSOS POBRES.

NOS SEUS DIAS A JUSTIÇA FLORIRÁ 
E GRANDE PAZ, ATÉ QUE A LUA PERCA O BRILHO!
DE MAR A MAR ESTENDERÁ O SEU DOMÍNIO, 
E DESDE O RIO ATÉ OS CONFINS DE TODA A TERRA!

TANTO TEMPO QUANTO O SOL HÁ DE VIVER, 
QUANTO A LUA ATRAVÉS DAS GERAÇÕES!
VIRÁ DO ALTO, COMO O ORVALHO SOBRE A RELVA, 
COMO A CHUVA QUE IRRIGA TODA A TERRA.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que está dádiva temporal  se transforme pra nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, diz a oração "Depois da comunhão."
Imploramos, Senhor, vossa clemência, para que estes divinos auxílios nos purifiquem dos pecados e nos preparem para as festas que se aproximam. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

BÊNÇÃO FINAL
(Bênção Solene: Advento)

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Que o Deus onipotente e misericordioso vos ilumine com o advento do seu Filho, em cuja vinda credes e cuja volta esperais, e derrame sobre vós as suas bênçãos.
Ass.: Amém.

Pres.: Que durante esta vida ele vos torne firmes na fé, alegres na esperança, solícitos na caridade.
Ass.: Amém.

Pres.: Alegrando-nos agora pela vinda do Salvador feito homem, sejais recompensados com a vida eterna, quando vier de novo em sua gloria.
Ass.: Amém.

O sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso: Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass.: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos.
Diác. ou Pres.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

CANTO

Ó VEM! Ó VEM, EMANUEL!
ÉS ESPERANÇA DE ISRAEL!
PROMESSA DE LIBERTAÇÃO,
VEM NOS TRAZER A SALVAÇÃO!

DAI GLÓRIA A DEUS, LOUVAI, POVO FIEL.
VIRÁ EM BREVE O EMANUEL! 

Ó VEM AQUI NOS ANIMAR,
AS NOSSAS VIDAS DESPERTAR.
DISPERSA AS SOMBRAS DO TEMOR,
VEM PRA TEU POVO, Ó SALVADOR!
Postagem Anterior Próxima Postagem