LIVRETO LITÚRGICO
MISSA SEMANAL - 17/12
COMENTÁRIO INICIAL
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje damos início à Novena do Natal, um tempo de profunda expectativa e esperança, em que nos preparamos para acolher o nascimento do Salvador. A liturgia nos apresenta a genealogia de Jesus no Evangelho de Mateus, recordando que o Filho de Deus assumiu a nossa humanidade e entrou na história para ser Deus conosco.
Neste início da celebração, abramos o coração ao mistério do Amor divino que se revela na simplicidade do Natal. Que esta Santa Missa renove em nós a fé, a esperança e a alegria de aguardarmos Aquele que vem para nos salvar. Com espírito orante e cheio de gratidão, iniciemos esta celebração. De pé, cantemos!
RITOS INICIAIS
Entrada
1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.
QUANDO AS TREVAS SE DISSIPARAM
QUANDO AMANHECEU O AMOR
O HOMEM FELIZ, VIVIA SEM DOR
QUANDO DEPOIS A ESCURIDÃO
TORNOU A NOITE SOLIDÃO
E O HOMEM SOFRIA SEM O SEU SENHOR
VEM DAÍ, VEM DAÍ
É DEUS QUE TE CHAMA, É DEUS QUE TE AMA
O DEUS QUE OS HOMENS PRECISAM DE OLHAR
VEM DAÍ, VEM DAÍ
É DEUS QUE TE MANDA PELO MUNDO INTEIRO
ÉS O SAL DA TERRA, LUZ SEMPRE A BRILHAR
QUANDO APARECEU JESUS,
QUANDO ELE SE FEZ PÃO
ALGUNS ENTENDERAM E DERAM AS MÃOS
HOUVE PORÉM QUEM CHEIO DE SI
VIRASSE AS COSTAS À VERDADE
AO DEUS DA HISTÓRIA, À ETERNIDADE
VEM DAÍ, VEM DAÍ
É DEUS QUE TE CHAMA, É DEUS QUE TE AMA
O DEUS QUE OS HOMENS PRECISAM DE OLHAR
VEM DAÍ, VEM DAÍ
É DEUS QUE TE MANDA PELO MUNDO INTEIRO
ÉS O SAL DA TERRA, LUZ SEMPRE A BRILHAR
Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.
Saudação
Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
℣. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟. Amém.
2. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
℣. A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
O povo responde:
℟. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
3. O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.
Ato Penitencial
6. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
℣. Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos dignos de nos aproximar da mesa do Senhor.
Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
℣. Senhor, que viestes ao mundo para nos salvar, tende piedade de nós.
℟. Senhor, tende piedade de nós.
℣. Cristo, que continuamente nos visitais com a graça do vosso Espírito, tende piedade de nós.
℟. Cristo, tende piedade de nós.
℣. Senhor, que vireis um dia para julgar as nossas obras, tende piedade de nós.
℟. Senhor, tende piedade de nós.
7. Segue-se a absolvição sacerdotal:
℣. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟. Amém.
Oração Coleta
8. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
℣. Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, criador e redentor do gênero humano, quisestes que o vosso Verbo se encarnasse no seio da sempre Virgem Maria; escutai com bondade as nossas preces, para que vosso Filho Unigênito, tendo assumido a nossa humanidade, nos faça participar da sua vida divina. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
o povo aclama:
℟. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Primeira Leitura
(Gn 49, 2. 8-10)
10. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitura do Livro do Gênesis
Naqueles dias, Jacó chamou seus filhos e disse: “Juntai-vos e ouvi, filhos de Jacó, ouvi Israel, vosso pai! Judá, teus irmãos te louvarão; pesará tua mão sobre a nuca de teus inimigos, se prostrarão diante de ti os filhos de teu pai. Judá, filhote de leão: subiste, meu filho, da pilhagem; ele se agacha e se deita como um leão, e como uma leoa; quem o despertará? O cetro não será tirado de Judá, nem o bastão de comando dentre seus pés, até que venha Aquele a quem pertencem, e a quem obedecerão os povos”.
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Todos respondem:
℟. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
Sl 71(72)
11. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.
—Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.
℟. Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.
— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres.
℟. Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
— Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça! Este Rei defenderá os que são pobres, os filhos dos humildes salvará.
℟. Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra!
℟. Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
— Seja bendito o seu nome para sempre! E que dure como o sol sua memória! Todos os povos serão nele abençoados, todas as gentes cantarão o seu louvor!
℟. Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
Aclamação
13. Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ÓSabedoria do Altíssimo, que tudo determina com doçura e com vigor:
oh, vem nos ensinar o caminho da prudência
14. Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.
Evangelho
(Mt 1, 1-17)
15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣. O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟. Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
E, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
℟. Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos. Judá gerou Farés e Zara, cuja mãe era Tamar. Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram; Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon; Salmon gerou Booz, cuja mãe era Raab. Booz gerou Obed, cuja mãe era Rute. Obed gerou Jessé. Jessé gerou o rei Davi. Davi gerou Salomão, daquela que tinha sido a mulher de Urias. Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão. Jorão gerou Ozias; Ozias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias. Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia. Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor; Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. Assim, as gerações desde Abraão até Davi são quatorze; de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze; e do exílio na Babilônia até Cristo, quatorze.
16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣. Palavra da Salvação.
Todos respondem:
℟. Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
Homilia
17. Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Ofertório
21. Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
VEDE, SENHOR, QUANTA GENTE
NUNCA OUVIU FALAR DE VÓS.
QUANTA GENTE NÃO SABE
QUE DEVE AMAR ALGUÉM,
SENHOR ACEITAI-NOS ASSIM.
VEDE SENHOR, NÓS CHEGÁMOS
PRONTOS O DAR O QUE TEMOS.
NA VIDA ALEGRE OU TRISTE,
O AMOR QUE EM NÓS EXISTE,
SENHOR ACEITAI-NOS ASSIM.
22. Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
23. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
24. O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
25. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!
26. Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
27. E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
28. Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.
Convite à Oração
29. Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
℣. Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
Oração sobre as Oferendas
30. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Santificai, Senhor, os dons da vossa Igreja e concedei que, por estes sagrados mistérios, sejamos restaurados com o pão do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟. Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
Prefácio do Advento II: A dupla espera de Cristo
35. Este prefácio também pode ser usado no Advento, do dia 17 até 24 de dezembro, em todas as Missas que não têm prefácio próprio.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Corações ao alto.
℟. O nosso coração está em Deus.
℣. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟. É nosso dever e nossa salvação.
NNa verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Foi ele que os profetas predisseram, a Virgem esperou com amor de mãe, João Batista anunciou estar próximo e mostrou presente no mundo. O próprio Senhor nos dá a alegria de nos prepararmos desde agora para o mistério de seu Natal, a fim de encontrar-nos vigilantes na oração e celebrando exultantes os seus louvores. Por isso, com os Anjos e Arcanjos, os Tronos e as Dominações e todos os coros celestes, entoamos o hino da vossa glória, cantando a uma só voz:
SANTO, SANTO,
SANTO É O SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA,
HOSSANA NOS CÉUS, HOSSANA!
HOSSANA, HOSSANA, HOSSANA NOS CÉUS!
HOSSANA, HOSSANA, HOSSANA NOS CÉUS!
BENDITO O QUE VEM,
EM NOME DO SENHOR,
HOSSANA NOS CÉUS, HOSSANA!
HOSSANA, HOSSANA, HOSSANA NOS CÉUS!
HOSSANA, HOSSANA, HOSSANA NOS CÉUS!
Oração Eucarística V
O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP. Ó Pai, vóso que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele,
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
CC. mandai o vosso Espírito Santo,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo e ✠ no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus Apóstolos,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão em suas mãos,
eleva os olhos
olhou para o céu e vos deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
tomou o cálice em suas mãos, deu-vos graças novamente e o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Tudo isto é mistério da fé!
A assembleia aclama:
Toda vez que comemos deste Pão, toda vez que bebemos deste Vinho, recordamos a paixão de Jesus Cristo e ficamos esperando sua vinda.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Recordando, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, da ressurreição e ascensão, nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem. E quando recebermos Pão e Vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos una num só corpo, para sermos um só povo em seu amor.
Protegei a vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.
Dai ao vosso servo, o Papa Romano, ser bem firme na fé, na caridade, muita luz para guiar o vosso Povo.
Esperamos entrar na vida eterna com Maria, Mãe de Deus e da Igreja, os Apóstolos, e todos os que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.
Abri as portas da misericórdia aos que chamastes para outra vida; e todos os que adormeceram em cristo, acolhei-os junto a vós, bem felizes, no reino que para todos preparastes.
E a todos nós, aqui reunidos, que somos povo santo e pecador, dai-nos a graça de participar do vosso reino que também é nosso.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
Amém.
RITO DA COMUNHÃO
Oração do Senhor
124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
℣. Somos chamados filhos de Deus e realmente o somos, por isso, podemos rezar confiantes:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
125. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
℣. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
℟. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.
126. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
℣. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟. Amém.
127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟. O amor de Cristo nos uniu.
Cordeiro de Deus
129. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.
130. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
131. Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.
132. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu; se alguém come deste Pão, viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Comunhão
133. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
134. Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.
O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.
PÃO DO CÉU, PÃO DE DEUS, VIDA EM MIM ÉS SR JESUS.
NO CAMINHO DA VIDA ÉS O PÃO QUE DÁ FORÇA E LUZ.
QUEM COMER DESTE PÃO VIVERÁ POR MIM
QUEM DESTE VINHO BEBER, VIVERÁ NO AMOR
E FELIZ REINARÁ COM O SEU SENHOR.
BOM PASTOR ÉS CAMINHO SEGURO VERDADE E VIDA.
QUEM TE SEGUE NÃO ANDA NO MUNDO PERDIDO E SÓ.
NEM A VIDA, OU A MORTE, OU ALGUM PODER,
DO SEU AMOR PODERÁ JAMAIS SEPARAR,
PARA A VIDA SEM FIM RESSUSCITARÁ.
EU SOU O PÃO DA VIDA.
EU SOU A RESSURREIÇÃO.
TOMAI E COMEI ESTE É O MEU CORPO:
PÃO DE VIDA E UNIDADE.
PERMANECEI EM MIM:
EU A VIDEIRA VÓS OS RAMOS.
TOMAI E BEBEI ESTE É O MEU SANGUE
PARA A VOSSA SALVAÇÃO.
PÃO DO CÉU É O MANÁ QUE NOS DÁS COM SABOR A TI
ÉS A FORÇA QUE ALENTA O NOSSO PEREGRINAR.
QUEM TEM SEDE HÁ-DE EM TI ENCONTRAR A FONTE
DA ALEGRIA SEM FIM E DA TUA PAZ
E BROTARÁ DELE UM RIO DE ÁGUA VIVA.
PARA QUEM HEMOS DE IR SE TU ÉS O SANTO DE DEUS.
AS PALAVRAS, SENHOR, QUE NOS DÁS SÃO DE VIDA ETERNA.
QUEM TE SEGUE NÃO SE PERDERÁ NA NOITE
EM CAMINHOS E VALES DE SOLIDÃO
POIS TERÁ LUZ DA VIDA, VIDA VERDADEIRA.
EU SOU O PÃO DA VIDA.
EU SOU A RESSURREIÇÃO.
TOMAI E COMEI ESTE É O MEU CORPO:
PÃO DE VIDA E UNIDADE.
PERMANECEI EM MIM:
EU A VIDEIRA VÓS OS RAMOS.
TOMAI E BEBEI ESTE É O MEU SANGUE
PARA A VOSSA SALVAÇÃO.
135. Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.
136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
137. Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou o acólito purifica a patena e o cálice.
Ação de Graças
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
138. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.
Oração depois da Comunhão
139. Terminado o momento de ação de graças, todos se levantam e o celebrante diz:
℣. Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração depois da comunhão;
Saciados com os vossos dons divinos, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso: satisfazei o nosso desejo de brilhar diante do vosso Cristo que se aproxima, como lâmpadas acesas pelo vosso Espírito. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟. Amém.
BÊNÇÃO FINAL
140. Se necessário, fazem-se breves comunicados ao povo.
141. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ele está no meio de nós.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.
144. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Graças a Deus.
145. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
146. Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.