Livreto | Missa Diária (19/12)


LIVRETO LITÚRGICO
MISSA SEMANAL - 18/12

COMENTÁRIO INICIAL

Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos a esta celebração eucarística!

Com grande alegria nos reunimos hoje, nesta casa do Senhor, para celebrar a Santa Missa, fonte e ápice da nossa vida cristã. Neste tempo do Advento, somos convidados a renovar a esperança e a preparar nossos corações para a vinda de Jesus, o Emmanuel, o Deus conosco.

Hoje, nossa comunidade paroquial tem a honra de acolher Dom Matteo Montini, irmão de nosso pároco, o Cardeal Enrico Montini, que nos presidirá nesta celebração. Sua presença entre nós é sinal da comunhão e unidade que vivemos como Igreja.

Que este encontro litúrgico nos fortaleça na fé e nos ajude a reconhecer a presença do Senhor em nosso meio. Com alegria e devoção, iniciemos esta Santa Missa, acolhendo o presidente da celebração e toda a assembleia em espírito de fraternidade e oração. De pé, cantemos.

RITOS INICIAIS

Entrada

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.


O POVO JAZ EM GRANDE DOR:
VINDE-NOS SALVAR.
A DEUS LEVANTA O SEU CLAMOR: 
VINDE-NOS SALVAR.

OUVI, Ó PAI, O GRITO DESTE POVO!
OUVI, CRISTO, VINDE-NOS SALVAR.

O POVO JAZ NA ESCRAVIDÃO:
VINDE-NOS SALVAR.
O POVO ANSEIA LIBERDADE:
VINDE-NOS SALVAR.

OUVI, Ó PAI, O GRITO DESTE POVO!
OUVI, CRISTO, VINDE-NOS SALVAR.

O POVO JÁ SE LEVANTOU:
VINDE-NOS SALVAR.
VENCIDA FICA A OPRESSÃO:
VINDE-NOS SALVAR.

OUVI, Ó PAI, O GRITO DESTE POVO!
OUVI, CRISTO, VINDE-NOS SALVAR.

A MARCHA É DURA, QUEIMA O SOL:
VINDE-NOS SALVAR.
JÁ VEMOS PERTO A REDENÇÃO:
VINDE-NOS SALVAR.

OUVI, Ó PAI, O GRITO DESTE POVO!
OUVI, CRISTO, VINDE-NOS SALVAR.

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.

Saudação

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
℣. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟. Amém.

2. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
℣. A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
O povo responde:
℟. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

3. O sacerdote, o diácono ou outro ministro, poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

Ato Penitencial

6. O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
℣. Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos dignos de nos aproximar da mesa do Senhor.
Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:
℣. Senhor, que viestes ao mundo para nos salvar, tende piedade de nós.
℟. Senhor, tende piedade de nós.
℣. Cristo, que continuamente nos visitais com a graça do vosso Espírito, tende piedade de nós.
℟. Cristo, tende piedade de nós.
℣. Senhor, que vireis um dia para julgar as nossas obras, tende piedade de nós.
℟. Senhor, tende piedade de nós.

7. Segue-se a absolvição sacerdotal:
℣. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟. Amém.

Oração Coleta

8. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
℣. Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, pelo parto virginal de Maria revelastes ao mundo o esplendor da vossa glória; concedei-nos venerar com fé pura e celebrar com devoção e amor o mistério tão profundo da encarnação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

Primeira Leitura
(Jz 13, 2-7. 24-25a)

10. O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitura do Livro dos Juízes

Naqueles dias, havia um homem de Saraá, da tribo de Dã, chamado Manué, cuja mulher era estéril. O anjo do Senhor apareceu à mulher e disse-lhe: “Tu és estéril e não tiveste filhos, mas conceberás e darás à luz um filho. Toma cuidado de não beberes vinho nem licor, de não comeres coisa alguma impura, pois conceberás e darás à luz um filho. Sua cabeça não será tocada por navalha, porque ele será consagrado ao Senhor desde o ventre materno, e começará a libertar Israel das mãos dos filisteus”. A mulher foi dizer ao seu marido: “Veio visitar-me um homem de Deus, cujo aspecto era terrível como o de um anjo do Senhor. Não lhe perguntei de onde vinha nem ele me revelou o seu nome. Ele disse-me: ‘Conceberás e darás à luz um filho. De hoje em diante, toma cuidado para não beberes vinho nem licor, e não comeres nada de impuro, pois o menino será consagrado a Deus, desde o ventre materno até ao dia da sua morte’”. Ela deu à luz um filho e deu-lhe o nome de Sansão. O menino cresceu e o Senhor o abençoou. O espírito do Senhor começou a agir nele no Campo de Dã.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Palavra do Senhor.
Todos respondem:
℟. Graças a Deus.

Salmo Responsorial
Sl 70(71)

11. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

Minha boca se encha de louvor, para que eu cante vossa glória.
℟. Minha boca se encha de louvor, para que eu cante vossa glória.

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. 
℟. Minha boca se encha de louvor, para que eu cante vossa glória.

— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.
℟. Minha boca se encha de louvor, para que eu cante vossa glória.

— Cantarei vossos portentos, ó Senhor, lembrarei vossa justiça sem igual! Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas. 
℟. Minha boca se encha de louvor, para que eu cante vossa glória.

Aclamação

13. Segue o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Ó Raiz de Jessé, sinal das nações: oh, vinde livrar-nos, e não tardeis mais!

14. Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinando-se diante do altar, reza em silêncio:
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.

Evangelho
(Lc 1, 5-25)

15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣. O Senhor esteja convosco.
O povo responde: 
℟. Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
E, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
℟. Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
Nos dias de Herodes, rei da Judeia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abia. Sua esposa era descendente de Aarão e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus e obedeciam fielmente a todos os mandamentos e ordens do Senhor. Não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e os dois já eram de idade avançada. Em certa ocasião, Zacarias estava exercendo as funções sacerdotais no Templo, pois era a vez do seu grupo. Conforme o costume dos sacerdotes, ele foi sorteado para entrar no Santuário, e fazer a oferta do incenso. Toda a assembleia do povo estava do lado de fora rezando, enquanto o incenso estava sendo oferecido. Então apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e o temor apoderou-se dele. Mas o anjo disse: “Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho, e tu lhe darás o nome de João. Tu ficarás alegre e feliz, e muita gente se alegrará com o nascimento do menino, porque ele vai ser grande diante do Senhor. Não beberá vinho nem bebida fermentada e, desde o ventre materno, ficará repleto do Espírito Santo. Ele reconduzirá muitos do povo de Israel ao Senhor seu Deus. E há de caminhar à frente deles, com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem disposto”. Então Zacarias perguntou ao anjo: “Como terei certeza disto? Sou velho e minha mulher é de idade avançada”. O anjo respondeu-lhe: “Eu sou Gabriel. Estou sempre na presença de Deus, e fui enviado para dar-te esta boa notícia. Eis que ficarás mudo e não poderás falar, até ao dia em que essas coisas acontecerem, porque tu não acreditaste nas minhas palavras, que hão de se cumprir no tempo certo”. O povo estava esperando Zacarias, e admirava-se com a sua demora no Santuário. Quando saiu, não podia falar-lhes. E compreenderam que ele tinha tido uma visão no Santuário. Zacarias falava com sinais e continuava mudo. Depois que terminou seus dias de serviço no Santuário, Zacarias voltou para casa. Algum tempo depois, sua esposa Isabel ficou grávida, e escondeu-se durante cinco meses. Ela dizia: “Eis o que o Senhor fez por mim, nos dias em que ele se dignou tirar-me da humilhação pública!”

16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣. Palavra da Salvação.
Todos respondem:
℟. Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

Homilia

17. Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Ofertório

21. Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

EU SINTO, SENHOR, QUE TU ME AMAS.
EU SINTO, SENHOR, QUE TE POSSO AMAR.
FALA-ME, SENHOR, QUE O TEU SERVO ESCUTA,
FALA-ME... QUE QUERES DE MIM?

SENHOR, TENS SIDO GRANDE PARA MIM.
NO DESERTO DA MINHA VIDA, FALA-ME.
EU QUERO ESTAR DISPOSTO A TUDO,
TOMA MEU SER, MEU CORAÇÃO É PARA TI.

POR ISSO CANTO TUAS MARAVILHAS,
CANTO O TEU GRANDE AMOR.
POR ISSO CANTO TUAS MARAVILHAS,
CANTO O TEU GRANDE AMOR.

MIL GRAÇAS, JESUS, PELA TUA GRANDEZA.
MIL GRAÇAS TE DOU P'LO TEU GRANDE AMOR.
EIS-ME AQUI, SENHOR, PARA ACOMPANHAR-TE,
EIS-ME AQUI; QUE QUERES DE MIM?
SENHOR, TENS SIDO GRANDE PARA MIM.
NO DESERTO DA MINHA VIDA, FALA-ME.
EU QUERO ESTAR DISPOSTO A TUDO,
TOMA MEU SER, MEU CORAÇÃO É PARA TI.

POR ISSO CANTO TUAS MARAVILHAS,
CANTO O TEU GRANDE AMOR.
POR ISSO CANTO TUAS MARAVILHAS,
CANTO O TEU GRANDE AMOR.

22. Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

23. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

24. O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

25. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.
Se o canto da preparação das oferendas não continuar, o sacerdote poderá recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Bendito seja Deus para sempre!

26. Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

27. E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

28. Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltar e purificai-me do meu pecado.

Convite à Oração

29. Estando, depois, no meio do altar a voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
℣. Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

Oração sobre as Oferendas

30. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas; 
Olhai com bondade, Senhor, os dons que trazemos ao vosso altar, e consagrai com o vosso poder o que em nossa fragilidade apresentamos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟. Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA

Prefácio do Advento II: A dupla espera de Cristo

35. Este prefácio também pode ser usado no Advento, do dia 17 até 24 de dezembro, em todas as Missas que não têm prefácio próprio.

℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.

℣. Corações ao alto.
℟. O nosso coração está em Deus.

℣. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟. É nosso dever e nossa salvação.

Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Foi ele que os profetas predisseram, a Virgem esperou com amor de mãe, João Batista anunciou estar próximo e mostrou presente no mundo. O próprio Senhor nos dá a alegria de nos prepararmos desde agora para o mistério de seu Natal, a fim de encontrar-nos vigilantes na oração e celebrando exultantes os seus louvores. Por isso, com os Anjos e Arcanjos, os Tronos e as Dominações e todos os coros celestes, entoamos o hino da vossa glória, cantando a uma só voz:

Oração Eucarística II

100. O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP. Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.

101. Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
CC. Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,

une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e ✠ o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.

102. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão
e, mantendo-o m pouco acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, colocando-a na patena e genuflete em adoração.

103. Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos
e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

104. Em seguida, diz:
Mistério da fé!
A assembleia aclama: 
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.

105. O sacerdote, de braços abertos, diz:
CC. Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir. Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

O concelebrante prossegue, na sua vez, se não houver, o próprio celebrante continua:
1C. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Romano, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.

2C. Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

3C. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, São Pedro, nosso Padroeiro, e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

106. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama: 
Amém.
RITO DA COMUNHÃO

Oração do Senhor

124. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
℣. Somos chamados filhos de Deus e realmente o somos, por isso, podemos rezar confiantes:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

125. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
℣. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
℟. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

126. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
℣. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟. Amém.

127. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟. O amor de Cristo nos uniu.


129. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos faça participar da vida eterna.

130. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

131. Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, vosso Corpo e vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.

132. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu; se alguém come deste Pão, viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Comunhão

133. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

134. Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
E comunga.

O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, o distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

135. Se houver Comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 281-287.

136. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

COMO O PAI ME AMOU
EU VOS TENHO AMADO
PERMANECEI NO MEU AMOR
PERMANECEI NO MEU AMOR

SE GUARDAREM MINHAS PALAVRAS
E SE AMAREM COMO IRMÃOS
PARTILHARÃO COM ALEGRIA
O DOM DA FRATERNIDADE

COMO O PAI ME AMOU
EU VOS TENHO AMADO
PERMANECEI NO MEU AMOR
PERMANECEI NO MEU AMOR

SE FIZEREM O QUE VOS MANDO
E SE AMAREM DE VERDADE
FRUTO DARÃO EM ABUNDÂNCIA
MEU AMOR MANIFESTAR-SE-Á

COMO O PAI ME AMOU
EU VOS TENHO AMADO
PERMANECEI NO MEU AMOR
PERMANECEI NO MEU AMOR

NÃO VERÃO AMOR TÃO GRANDE
COMO AQUELE QUE VOS DEI
POR VÓS DAREI A MINHA VIDA
AMAI-VOS COMO EU VOS AMEI

COMO O PAI ME AMOU
EU VOS TENHO AMADO
PERMANECEI NO MEU AMOR
PERMANECEI NO MEU AMOR

SE FIZEREM O QUE VOS MANDO
E SE AMAREM DE VERDADE
FRUTO DARÃO EM ABUNDÂNCIA
MEU AMOR MANIFESTAR-SE-Á

COMO O PAI ME AMOU
EU VOS TENHO AMADO
PERMANECEI NO MEU AMOR
PERMANECEI NO MEU AMOR

SE FOREM FIRMES NO CAMINHO
SEGUINDO SEMPRE A VERDADE
PARTILHARÃO MEU PLENO GOZO
DE AMAR COMO O PAI ME AMOU

COMO O PAI ME AMOU
EU VOS TENHO AMADO
PERMANECEI NO MEU AMOR
PERMANECEI NO MEU AMOR

SE FIZEREM O QUE VOS MANDO
E SE AMAREM DE VERDADE
FRUTO DARÃO EM ABUNDÂNCIA
MEU AMOR MANIFESTAR-SE-Á

COMO O PAI ME AMOU
EU VOS TENHO AMADO
PERMANECEI NO MEU AMOR
PERMANECEI NO MEU AMOR

137. Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou  o acólito purifica a patena e o cálice.

Ação de Graças

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

138. Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou preferir um salmo ou outro cântico de louvor.

BEM-AVENTURADOS
POBRES DE ESPÍRITO
PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS

BEM-AVENTURADOS
TODOS NÓS SEREMOS
AMÉM. ALELUIA

BEM-AVENTURADOS OS
MANSOS DA TERRA
PORQUE ELES POSSUIRÃO A TERRA

BEM-AVENTURADOS
TODOS NÓS SEREMOS
AMÉM. ALELUIA

BEM-AVENTURADOS
OS HOMENS QUE CHORAM,
PORQUE ELES SERÃO CONSOLADOS

BEM-AVENTURADOS
TODOS NÓS SEREMOS
AMÉM. ALELUIA

BEM-AVENTURADOS
QUEM TEM FOME DE JUSTIÇA
PORQUE ELES SERÃO SACIADOS

BEM-AVENTURADOS
TODOS NÓS SEREMOS
AMÉM. ALELUIA

Oração depois da Comunhão

139. Terminado o momento de ação de graças, todos se levantam e o celebrante diz:
℣. Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração depois da comunhão; 
Graças vos damos, Deus todo-poderoso, pelos dons que recebemos; infundi em nós o desejo da salvação que há de vir, para que possamos celebrar de coração purificado o nascimento do nosso Salvador. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
℟. Amém.

BÊNÇÃO FINAL

140. Se necessário, fazem-se breves comunicados ao povo.

141. Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
O Senhor esteja convosco.
O povo responde: 
Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo.
O povo responde: 
Amém.

144. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Graças a Deus.

145. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

146. Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.
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